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Zenaida Leite defende tese de doutoramento intitulada "Microfinance institutions managers' motivation towards green microfinance: The case of Cabo Verde and Brazil." Voltar

quinta-feira, 31/10/2024   
Zenaida Leite
A Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG) informa com orgulho que Maria Zenaida da Rocha Costa Neves Leite, aluna do Doutoramento em Ciências Empresariais, apresentou a sua tese de doutoramento intitulada "Microfinance institutions managers' motivation towards green microfinance: The case of Cabo Verde and Brazil", no passado dia 28 de outubro de 2024.

Pelas palavras da autora, "O estudo aborda um tema emergente, inovador e ainda pouco explorado, uma vez que o interesse por este assunto começou a ganhar dimensão a partir da segunda década deste século. Neste sentido, a autora considera que foi um grande desafio, mas que o assumiu consciente de que estaria a contribuir tanto para a teoria no campo das microfinanças verdes como também para a sua melhor prática.

Este estudo analisou as motivações e barreiras dos gestores das Instituições de Microfinanças (IMFs) para desenvolver produtos de microfinanças verdes, promovendo práticas sustentáveis em Cabo Verde e no Brasil. Embora as IMFs contribuam para a redução da pobreza, alguns dos projetos ou atividades que financiam são considerados prejudiciais ao ambiente.

Os resultados do estudo destacam a motivação pessoal dos gestores para apoiar projetos verdes, mas evidenciam limitações aportadas por fatores externos, contribuindo, desta forma, com insights para políticas ambientais mais adequadas ao setor. Por exemplo, propõe que se faça uma abordagem verde direcionada para as IMFs e, neste aspeto, o papel dos Governos é fundamental.

Especificamente, os Governos devem dotar as IMFs com ferramentas e instrumentos técnicos, financeiros, legal e regulatórios, para assegurarem, com a celeridade necessária, a implementação de microfinanças verdes nas suas instituições. Os investidores e doadores devem facilitar o processo, requerendo das IMFs a adoção de critérios ambientais para a seleção de projetos ou atividades a serem financiados. Os órgãos de supervisão devem ampliar o seu campo de supervisão neste setor, incluindo a dimensão ambiental. As IMFs devem: i) introduzir as questões ambientais nas suas políticas e procedimentos internos; ii) dotar as suas organizações com um orçamento “green” destinado a capacitação dos seus colaboradores, à conscientização dos seus clientes para a preservação do ambiente e à aquisição de novas tecnologias para facilitar o processo de inovação e redução dos riscos operacionais."

A tese de doutoramento foi orientada por Elisabete Maria Sampaio Sá, Professora Associada do Departamento de Gestão da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

A EEG felicita Maria Zenaida da Rocha Costa Neves Leite pela sua defesa e deseja os maiores sucessos profissionais e pessoais!
Gabinete de Comunicação
Escola de Economia e Gestão
Universidade do Minho
Telefone: 253 604541
Email: gci@eeg.uminho.pt
Zenaida Leite