terça-feira, 09/11/2021
Francisco Carballo-Cruz,
João Cerejeira e Ana Paula Faria, docentes do departamento de Economia da
Escola de Economia e Gestão e investigadores do Núcleo de Investigação em Políticas
Económicas e Empresariais (NIPE), desenvolveram um estudo, publicado pelo Gabinete de
Estudos Económicos (GEE) do Ministério da Economia, sobre o impacto económico
da Web Summit.
Há três anos atrás, o GEE
divulgou um estudo semelhante, assinado pelo docente João Cerejeira, cujo
objetivo era contabilizar o efeito da Web
Summit em Portugal no longo prazo, isto é, entre 2016 e 2028. Já o estudo
mais recente visa estimar os impactos da despesa, o valor acrescentado bruto, o
emprego e os impostos resultantes da realização da Web Summit no país, entre 2016 e 2019. Os estudos consideram três
cenários, que variam em função da taxa de crescimento do número de
participantes, tipo de multiplicador (com consumo endógeno ou não) e estadia
média de cada participante.
Numa comparação entre as
primeiras estimativas, o estudo atualizado concluiu que o impacto económico do
evento de tecnologia terá ficado abaixo do que fora inicialmente estimado. Na
realidade, as estimativas de ganhos na despesa realizada em Portugal durante o
evento ficaram aquém do esperado, sendo que as diferenças são significativas,
sobretudo, no ano de 2019. O estudo atual é menos positivista dado que aponta
para ganhos menos consideráveis na receita fiscal, no VAB e na criação de
emprego.
Gabinete de Comunicação
Escola de Economia e Gestão
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